Por Assessoria de Imprensa
24/01/2023 13:35A Prefeitura de Quatá,
por meio da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente e Zoonoses, está
microchipando os animais que fazem a cirurgia de castração pelo Município para
identificar o animal e seu guardião, e ter o controle desses animais, para
evitar o abandono dos mesmos que pode causar uma série de problemas ambientais
e de saúde pública. Sendo assim, a microchipagem ajuda a identificar o abandono
para se fazer cumprir lei 2.085 de 22 maio 2013.
O
microchip é um dispositivo menor que um grão de arroz (cerca de 1,25 x 7 mm)
que serve para identificar o cachorro. Ele tem um número exclusivo, que o
torna único e não pode ser alterado ou falsificado.
Ao
ser implantado sob a pele do animal, é possível salvar informações importantes,
como:
Nome
e contato do tutor
Nome
do pet
Sexo
Idade
Raça
e outras
Ao
contrário do que muitos pensam, o microchip não é um dispositivo com GPS, ou
seja, ele não consegue rastrear o pet caso ele fuja de casa.
Apesar
disso, pode ser muito útil se o animal se perder, já que, caso uma clínica
veterinária ou hospital o encontrem, podem utilizar o leitor do chip para
entrar em contato com o tutor.
O principal papel do
microchip é ser um registro para o pet, que permite também identificar o tutor.
Assim, é possível denunciar os tutores que praticarem o abandono ou maus
tratos aos pets, o que é considerado crime no Brasil e em várias partes do
mundo.
Caso o pet seja roubado e
localizado pela polícia, essa também é uma forma de comprovar que aquele
cachorro é seu. Isso vale ainda para cães que participam de competições
oficiais, como uma maneira de evitar fraudes.
Além dessas importantes
questões, o microchip ainda pode servir como um auxílio aos veterinários, que
podem consultar o histórico clínico do pet, ou seja, doenças e tratamentos
anteriores, vacinas e outros.
O microchip é bastante
seguro para o cachorro e não gera dores ou incômodos. Ele é envolvido por uma
cápsula de vidro biocompatível, o que significa que não gera malefícios
para o corpo e não apresenta efeitos colaterais. Ele também não tem
bateria, só podendo ser ativado caso uma pessoa passe o leitor sobre o chip.
Ele pode ser aplicado em
cachorros de qualquer raça, porte e idade, contanto que o filhote tenha mais de
45 dias de vida. Nesses casos, é comum que o microchip seja aplicado no mesmo
momento que a vacinação. Para implantar, o veterinário irá introduzir uma
agulha fina e pequena no dorso do cachorro, sob a pele. Ele deve ser colocado
no espaço entre as escápulas, de acordo com um padrão internacional.
Para isso, não é
necessário aplicar anestesia nem sedar o cachorro, já que o procedimento é
praticamente indolor e acontece rapidamente, como uma vacina.
Após a implantação,
porém, caso se perceba algum inchaço ou desconforto por parte do pet, recomenda-se
leva-lo ao veterinário para uma avaliação. É possível que o organismo do pet
rejeite o microchip.
Fonte: Agricultura e Meio Ambiente